Milho mais caro prejudica produtores e JBS decide importar o insumo
De acordo com os dados divulgados nesta semana, tanto a soja quanto o milho tem registrados altas no mês de fevereiro. A valorização do dólar frente ao Real no acumulado de fevereiro atraiu compradores de soja para o Brasil. No entanto, as negociações foram limitadas pelo baixo interesse de venda por parte de produtores, que estão com as atenções voltadas aos trabalhos de campo e às entregas de contratos. Já os compradores de milho vêm, aos poucos, retomando as negociações, visto que sinalizam ter estoques mais curtos para as próximas semanas. Já vendedores seguem retraídos, fundamentados na redução da oferta e em dificuldades logística. Este cenário de demanda firme e retração vendedora têm mantido as cotações em alta. A JBS confirmou as negociações com a Argentina para importação de milho. De acordo com a nota enviada pela assessoria, um navio com capacidade de 30 mil toneladas de milho vindas do país vizinho deve chegar ao Brasil no próximo mês e avalia a possibilidade de outros embarques para as próximas semanas. Segundo a empresa a opção pelo milho argentino se deve ao país vizinho ter apresentado melhor competitividade em relação ao custo atual do produto no Brasil. Nas exportações a avicultura embarcou 185,2 mil toneladas na terceira semana de fevereiro, Com 11 dias úteis a média diária ficou em 16,8 mil toneladas, 42,1% maior que o mês de janeiro e 4,2% maior que a média do mês de fevereiro de 2018. Já as exportações de carne suína in natura chegaram a 30,3 mil toneladas, com média diária de 2,8 mil toneladas, um crescimento de 44,9% em relação ao mês de janeiro, que fechou com uma média 1,9. E no Mato Grosso, estado que lidera a produção de grãos no país a falta de milho neste ano está prejudicando as produções de suínos. É que os preços mais atrativos do insumo têm levado os produtores a vender para outros estados ou mesmo para o mercado externo. De acordo com Itamar Canossa, presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Mato Grosso, a solução está sendo pedir socorro ao governo federal e à Conab E o Vietnã reportou esta semana seu primeiro caso de Peste Suína Africana que atingiu três fazendas a sudeste da capital Hanói. A carne suína representa três quartos do consumo total de carne no Vietnã. De acordo com o Departamento de Saúde Animal do Vietnã o contrabando de animais e o turismo dificultam o controle da disseminação da doença. O Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Alimentar do México reportou quatro casos da doença de Newcastle. De acordo com o comunicado o surto afetou 200 aves em criações domésticas e medidas de quarentena foram tomadas além do abate das aves. O órgão descartou a possibilidade dos surtos atingirem produções comerciais,visto que estas possuem programas de vacinação contra a doença além das medidas de biossegurança Fonte: Suinocultura Industrial
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