ABPA: exportação de aves e suínos tem primeiro semestre positivo
Um semestre equilibrado, com boa oferta interna, lenta recuperação de preços e que aponta boas perspectivas para os próximos seis meses. Estas foram as principais conclusões da análise feita pela diretoria da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) nesta quarta-feira à tarde, em São Paulo, durante entrevista coletiva na sede da entidade. Participaram o presidente da ABPA, Francisco Turra, o vice-presidente Rui Vargas e o diretor de mercados, Ricardo Santin. As exportações de carne de aves totalizaram uUS$ 3,9 bilhões, uma receita 9,2% menor do que o mesmo período do ano passado, mas com um volume 0,6% acima de 2013. A carne de frango emplacou um volume de 1.902.000 toneladas, 0,6% acima do primeiro semestre de 2013. Já as vendas externas de carne suína tiveram aumento da receita em 10,9% (US$ 1,16 bilhões) e diminuição no volume embarcado, com 235,8 mil toneladas, 1,9% abaixo de 2013 As exportações de ovos desabaram, com um volume 25% abaixo do ano passado (6,5 mil toneladas) e uma receita 40% menor (7 milhões de dólares). Mas o material genético acabou sendo uma surpresa, mesmo com um volume 30% abaixo sobre 2013. É que a receita alcançou 30 milhões de dólares, um aumento de 5% em relação ao primeiro semestre do ano anterior. No segundo semestre, os diretores da entidade aguardam um crescimento entre 3 e 4% nas exportações de aves e de até 15% com os suínos."O segundo semestre não vai ter tantos feriados, as férias escolares antecipadas vão ter terminado e as eleições e festas de fim de ao vão sustentar esta elevação", analisou Ricardo Santin. "Tivemos um ótimo trabalho de divulgação durante a Copa do Mundo, o consumo certamente cresceu e fomos craques no trabalho de prevenção e sanidade. Isto seguramente vai continuar garantindo novos mercados à carne brasileira", explicou Francisco Turra. "Podemos chegar a 600 mil toneladas de exportação com os suínos. A economia brasileira preocupa um pouco, com inflação e baixo crescimento. Mas os preços estão firmes, os grãos não vão ficar caros e a safra brasileira será recorde. Temos boas perspectivas", arrematou Rui Vargas. Fonte: PorkWorld
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