Produção de ração no Brasil deve crescer 2% em 2017
A produção de ração animal no Brasil deve fechar 2017 com produção de 71,4 milhões de toneladas, um crescimento de 2% na comparação com 2016, ano em que a indústria foi afetada por uma quebra de safra. O resultado pode ficar abaixo das projeções iniciais feitas em 2017, mas ainda assim deve bater recorde anual, graças a uma grande safra de milho e soja e de exportações de carnes positivas, mesmo com escândalos políticos e sanitários, que atingiram duramente a indústria frigorífica brasileira no primeiro semestre do ano. Para 2018, apesar da expectativa de uma safra menor de milho, principal componente da ração, o Brasil poderá atingir a marca de 70 milhões de toneladas, com um crescimento de 2%, afirmou nesta quinta-feira à noite, em cerimônia realizada em São Paulo, o vice-presidente-executivo do Sindicato das Indústrias de Alimentação Animal, o Sindirações, Ariovaldo Zani. Para ele, apesar da expectativa de uma colheita menor das principais matérias-primas da ração, há estoques que poderiam compensar eventuais problemas climáticos "Esperamos continuar crescendo a taxas de 2 a 3%, considerando uma tendência de ânimo econômico, mas de olho no ano eleitoral, que sempre traz turbulência econômica", explicou Zani. Executivos das principais empresas do segmento se reuniram no prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) para avaliarem o comportamento produtivo e comercial do setor em 2017 e discutirem as perspectivas para 2018. Tudo sob o comando do presidente do Sindirações, Roberto Betancourt, a apresentação de uma palestra especial do ex-professor de filosofia da Universidade de São Paulo Clóvis de Barros, e um jantar de congraçamento. Fonte:Porkworld
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