Paraná solicita ao Mapa prorrogação da IN 14 para a suinocultura
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A Instrução Normativa n.º 14 (IN 14), publicada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em julho de 2016, estabeleceu critérios e procedimentos para a fabricação, comercialização e uso de produtos para alimentação animal com medicamentos de uso veterinário. A normativa abrange as fábricas de ração de suinocultores independentes. A IN 14 deu prazo de um ano, após a sua publicação em Diário Oficial, para as empresas se adequarem às novas regras. A FAEP solicitou no fim de junho que o Mapa reavalie o prazo para que a IN 14 entre em vigor. Diante da crise enfrentada pela atividade em 2016, muitos produtores não conseguiram se adequar totalmente à normativa. Os recursos financeiros foram utilizados para custeio da atividade impossibilitando que investimentos em infraestrutura e adequações das fábricas fossem realizados. A FAEP entende que prorrogação desta data é fundamental para que os produtores rurais consigam se adequar totalmente à normativa. Em Minas Gerais, diz a consultoria, 12,7% da área foi colhida. ‘No sul do Triângulo Mineiro, algumas áreas apresentam perdas de até 10 sacas por hectare devido ao ataque da cigarrinha, mas há quem estime que a produtividade média fique entre 95 e 100 sacas por hectare.” Em Mato Grosso do Sul, a colheita está em 2,5% da área. “Apesar do tempo bom, a maioria aguarda o cereal perder umidade para colher e diminuir os gastos com secagem. Com a expectativa de safra cheia, a preocupação com a falta de espaço nos armazéns também é grande.” Em São Paulo, onde o plantio foi lento, a colheita ainda não chegou a 1%, ritmo bem atrás dos 20% do mesmo período do ano passado. No Paraná, a colheita está em 3,8%, ante 17,1% há um ano. No oeste paranaense, a demora no plantio e a chuva no início do mês atrasaram o início da colheita. Agora, os produtores têm aproveitado o tempo bom para iniciar os trabalhos, que tem mostrado bons resultados na produtividade e qualidade. Em áreas semeadas no fim de fevereiro, após a janela ideal, pode haver redução no potencial produtivo devido ao ataque de doenças. Fonte: Faep
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