Suinocultura paranaense deve crescer entre 3% a 7%
A produção paranaense de carne suína deve crescer entre 3% a 7% neste ano, impulsionada pela demanda externa aquecida, em decorrência da abertura de novos mercados e a retomada das vendas para o mercado russo. A previsão é do Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná. Segundo os técnicos do Deral, no ano passado a produção paranaense se manteve praticamente estável. Os abates de suínos somaram 6,95 milhões de cabeças, volume pouco acima das 6,91 milhões de cabeças abatidas em 2013. A produção de carne no ano passada foi estimada em 606,5 mil toneladas, levando em conta os dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os analistas observam que no ano passado as exportações paraenses de carne suína cresceram 4,2% (para 44,9 mil toneladas). O desempenho ficou abaixo da expectativa, mas a receita cambial aumentou 19,8% (para US$ 131,9 milhões), impulsionada pela desvalorização do real. Para este ano, os técnicos dizem que a receita tende a ser menor, por causa da expectativa de desvalorização do dólar. O volume exportado deve atingir 56 mil toneladas neste ano, volume 24% acima do embarcado em 2014. Eles observam que mesmo assim o volume previsto é 9% menor que a quantidade exportada de carne suína em 2011. As projeções do Deral para a suinocultura brasileira é de crescimento entre 2,5% a 6% na produção de carne, para atender os novos mercados internacionais e suprir o potencial de recuperação do consumo interno. A expectativa é que o volume de retorne aos níveis de 2011/2012. A produção em 2013 foi estimada em 3,2 milhões de toneladas. Os dados preliminares indicam a manutenção nestes patamares no ano passado. Os técnicos observam que a redução no ritmo de crescimento se deve à crise que as cadeias de suíno e frango enfrentaram em 2011/2012, devido às altas nos preços dos insumos, principalmente milho e soja. Fonte: Revista Globo Rural, adaptado pela Equipe CIA/UFPR
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