Projeto Suíno Especial promove evento no Mercado Municipal
A equipe formada por Elio Setti, Ademar Dressler, da Macrorregião Sul, Sergio Guarienti, Joao de Ribeiro Reis Junior, Aparecido Passarelli, Nilson de Paula Teixeira, da Regional de Curitiba do Instituto Emater, somada à experiência de Eroni Bertoglio da Área de Comunicação responsável pela divulgação, Lucio Araújo e Luiz Bisewski da Suinosul, realizou com sucesso a segunda etapa do projeto Suíno Especial. Estiveram presentes ao evento do dia 25 de junho no mercado municipal de Curitiba mais de 50 pessoas ligadas ao setor da produção, da assistência técnica do ensino e pesquisa, do abate e do processamento da carne suína. A parceria com a Suinosul - Associação Regional dos Suinocultores do Centro-Sul do Paraná, a Coopersui, da Lapa, o Frigorífico Primaz de Rio Negro e o Frigorífi co MasterCarnes de Colombo, e mais a UFPR - Universidade Federal do Paraná foi decisiva para a produção e abate do “Suíno Especial” apresentado no evento. O produtor João Antonio Deda Mordaski, terminador da Coopersui, da comunidade Marafi go no município da Lapa, produz animais de genética especializada para a produção de carne magra. Um programa do INRAPORC, da França, foi utilizado pelo professor Marson Bruck Warpechowski, da UFPR para formular o arraçoamento dos animais até o abate. Os animais, tradicionalmente abatidos com 100 kg, foram enviados para o abate com peso médio de 134,55 kg, e produziram carcaças com 17,9 mm de espessura de toucinho e 65,9 % de rendimento de carcaça. Projeto Suíno Especial promove evento no Mercado Municipal Paraná quer ganhar mercado com suíno especial. Com abate de animais mais pesados, setor espera aumento na produtividade e na demanda doméstica por cortes nobres. Para o engenheiro agrônomo Remi Sterzelecki, responsável pelo projeto na Emater, os suínos abatidos mais pesados, produzem 30% a mais de rendimento de carne magra e de cortes nobres, como a picanha e o filé mignon. Além de melhorar a qualidade da carcaça, suínos abatidos entre 130 a 140 kg de peso vivo apresentam também um menor custo de produção para os produtores. O doutorando Eduardo Alexandre de Oliveira, da UFPR, e o professor Antonio João Scandolera, participaram também da primeira fase da pesquisa na região de Irati, em 2010/2011. A pesquisa comparou o rendimento de carne magra de suínos abatidos com 100 kg, 115 kg, 130 kg e 145 kg de peso vivo. Para Ana Lucia Bizinelli, do Frigorífi co Bizinelli, presente no evento e parceira da pesquisa, “Suínos Maiores também dão mais matéria prima para a produção de embutidos. É um trabalho de longo prazo, mas que as grandes redes de supermercados já estão adotando” Anny Almeida, gerente executiva da ABCS - Associação Brasileira de Criadores de Suinos, que executa há cinco anos o Plano Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura, o PNDS, disse, em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, que a estratégia do setor é aumentar em 2 kg o consumo per capita a cada dois anos. A meta é passar dos 15 kg atuais para 18 kg em 2015. Para Remi a região metropolitana de Curitiba, pelas suas características por estar próxima do maior mercado consumidor do Paraná, reúne todas as condições para ofertar produtos diferenciados. O projeto pode contribuir para a meta de consumo da ABCS e auxiliar a desenvolver a suinocultura e a região Centro-Sul do Paraná. Para a EMBRAPA - Suinos e Aves, parceira do projeto, os resultados confirmaram a tendência e a possibilidade de melhorar o desempenho da Suinocultura Brasileira.
A Suinosul vê como muito entusiasmo os resultados alcançados nestas duas etapas do projeto e pretende reunir os produtores para definir as estratégias e alianças necessárias para conquistar o mercado de Curitiba. Fonte: Emater
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