Perdas de suínos norte-americanos já está em cerca de 8 milhões
As perdas de suínos em granjas americanas pelo vírus da Diarréia Epidêmica Suína atingiram cerca de 8 milhões de cabeças atualmente, depois de atingir 7 milhões por volta de fevereiro, afirmou um economista com um grupo líder na indústria de carne suína à Reuters. “O aumento das temperaturas que estão chegando pode ser um fator importante, já que o vírus tende a prosperar sob condições úmidas e frias” informou Steve Mayer, presidente e consultor do Conselho Nacional de Produtores de Suínos Paragon Economics. Ainda não há um registro oficial do número de mortes de suínos vítimas do vírus da Diarreia Epidêmia Suína (PEDv), que apareceu pela primeira vez nos Estados Unidos em abril de 2013 e, desde então, percorreu por 30 estados. O governo disse que vai fazer uma PEDv reportável, o que significa que os casos devem ser oficialmente registrados. Apesar dos milhões de dólares gastos em pesquisa, não se sabe como o vírus entrou no país, e não existe uma vacina confiável. Meyer disse que o número de 7 milhões foi quando cerca de 50% das fêmeas nos Estados Unidos tinham sido infectadas. "Eu tinha o número de 7 milhões desde muito cedo, e foi baseado em dados até fevereiro", disse Meyer. "Eu não sabia que ele tinha sido tão estático desde então”. O mais recente relatório sobre as mortes é de um projeto de monitoramento da Universidade de Minnesota que diz que 58% dos rebanhos pertencentes a 17 grandes sistemas de produção de suínos tinham sido infectados desde o primeiro caso da PED. “Os 17 sistemas não são uma amostra aleatória, mas eles representam 2,7 milhões de matrizes”, afirma Meyer. Com base nos resultados da Universidade de Minnesota, a perda de leitões já chegou em 8 milhões de cabeças. Existem cerca de 68.000 sistemas de produção de suínos dos EUA, incluindo muitas pequenas operações. Em primeiro de março, os números mais recentes colocam o rebanho num total de 62,9 milhões de suínos, o menor desde 2007. Tom Burkgren, diretor-executivo da Associação Americana de Veterinários de Suínos, disse que um clima mais quente poderia ajudar, mas os agricultores devem manter as medidas de biossegurança para evitar que a doença se espalhe. Há preocupações entre os agricultores e a indústria de que o início do tempo mais frio no outono poderia provocar um novo aumento nos casos da doença. A PEDv não é prejudicial aos seres humanos, nem transmissível através de carne suína. Ocorreu na Europa e na Ásia, mas foi descoberto pela primeira vez nos Estados Unidos em 2013. FONTE: Pork World
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